O primeiro romance contista do técnorrealismo
"350 contos em 2 segundos"
Linhas gerais de um novo romance
Veja o romance em sua versão oficial até o momento em links
Sobre a Obra
Na madrugada gelada de Alleymattos, no Condado da Cana-de-açúcar, Guielsimar Forfaraway vaga pelas ruas molhadas de chuva, longe de casa e imerso em reflexões sobre os caminhos que a vida pode tomar. Entre a realidade crua e o sonho de uma transformação instantânea - talvez R$ 50 que se tornem R$ 350 em dois segundos -, ele busca algo maior que o simples ganho financeiro: busca um novo começo.
Ambientado na misteriosa Ilha das Maravilhas, onde o mar sempre se faz presente não importa a direção, este romance explora a tensão universal entre nossos desejos de mudança radical e a complexidade das jornadas reais de autodescoberta.
É uma narrativa que transita entre o realismo urbano e toques de realismo mágico, questionando: o que realmente procuramos quando sonhamos com a sorte grande? E o que encontramos quando paramos para ouvir o barulho da chuva nas ruas de uma cidade que não é nossa?
Processo Criativo
Esta obra representa um experimento literário único: uma colaboração orgânica entre sensibilidade humana e tecnologias de inteligência artificial. O processo criativo mescla técnicas de escrita tradicionais com ferramentas contemporâneas, onde a participação tecnológica não busca sobressair, mas sim fundir-se ao processo literário, complementando informações e dando fluidez narrativa à visão autoral.
Tecnologias colaboradoras:
- Assistência textual: Claude e Gemini (IA)
- Criação de imagens: ChatGPT Creator
A colaboração busca criar uma voz narrativa única, onde a linha entre contribuição humana e tecnológica se torna indistinguível, resultando numa obra que nenhuma das partes poderia criar isoladamente.
"Na Ilha das Maravilhas, toda jornada começa com uma pergunta: o que você realmente procura quando sai na chuva da madrugada?"
Título: 350 contos em 2 segundos — realismo urbano em overclock
Postado em: 22/09/2025 | Categoria: TecnoRealismo, Literatura + IA
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Imagine estar num beco encharcado às três da manhã, com os fones abafando a chuva enquanto um pop-up piscando na tela do celular promete multiplicar seu saldo bancário antes que o pulso de notificação termine de vibrar. Esse é o pulso que atravessa “350 contos em 2 segundos”, romance de estreia (e experimento de bancada) que chegou à minha mesa de leitura misturando cheiro de asfalto molhado com ozônio de data center.
A fagulha da trama
Guielsimar Forfaraway — nome que soa a glitch de tradutor automático — perambula por Alleymattos, distrito fabril afogado na cana-de-açúcar. Tem apenas cinquenta reais no bolso e uma pergunta no peito: “o que acontece depois do próximo clique?” Do outro lado do estuário, a Ilha das Maravilhas devolve a pergunta com mar por todos os lados, como se o protagonista estivesse preso num software que não oferece botão “voltar”.
Assim começa a espiral: uma promessa de lucro instantâneo que, na verdade, é só a interface gráfica de um desejo muito mais lento — recomeçar a própria vida.
A Ilha das Maravilhas como sandbox existencial
A geografia insular cumpre duas funções típicas do tecno-realismo:
• isolar o sujeito para que possamos observar o bug de perto;
• amplificar o contraste entre matéria física (ondas batendo) e vapor de dados (promessa de 600% em dois segundos).
O resultado é um cenário onde realismo mágico se comporta como engine gráfica. Chove horizontalmente, relógios atrasam, e ainda assim nada quebra a física interna do romance.
Realismo mágico em 5G
Quando o mar parece subir de versão, não se espante: a narrativa nunca abandona o concreto. Há conta de luz atrasada, cheiro de mofo nas pensões, taxista que reclama do algoritmo de corrida. Mas entre um poste e outro, pulsam mini-milagres: notas de cinquenta que evaporam em luz azulada, peixes que surgem inteiros dentro de latas de refrigerante, anúncios que só aparecem para quem anda sem guarda-chuva. É o realismo mágico atualizado via OTA (over-the-air).
De onde veio essa mistura? Bastidores algorítmicos
O livro foi escrito em modo jam-session. O autor humano desenhou o contorno; IAs — Claude, Gemini e o motor do ChatGPT Creator — improvisaram cenas, ritmaram diálogos, sugeriram cores de néon. O resultado não é “texto de máquina”, mas uma terceira voz que não existiria sem esse entrosamento. Puro tecnorrealismo de produção: algoritmos não como oráculos, e sim como colegas de mesa de bar que também consultam dicionário de sinônimos.
Por que vale o seu ping?
• Quem curte o “capitalismo do clique” como material literário encontrará aqui um estudo de caso com alma.
• Há ecos de A Hora da Estrela (Clarice) e de Neuromancer (Gibson), mas o livro prefere a esquina e o guarda-chuva ao cyberpunk clássico.
• O processo colaborativo abre conversa séria sobre autoria em tempos de compiladores de nuvem.
Trecho-isca (sem spoiler)
“Guielsimar mirou o letreiro digital dizendo +600% e pensou: talvez o algoritmo só queira me devolver aquilo que esqueci de pedir à chuva.”
Leiam a página seguinte. Dá curto-circuito de poesia e boleto.
Conclusão
“350 contos em 2 segundos” nos lembra que a fantasia do dinheiro rápido é menos sobre cifras e mais sobre fome de mudar de aba na própria biografia. É livro pra quem carrega cabo USB na mochila mas ainda encosta o ouvido no som da água correndo na sarjeta. TecnoRealismo em sua forma líquida, elétrica, pungente.
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“Na Ilha das Maravilhas, toda jornada começa com uma pergunta: você clicaria no próprio destino se o botão piscasse o bastante?”
Veja mais em link
https://metafisicapop.blogspot.com/2025/09/tecnorrealismo-de-becos-escuros.html
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